quarta-feira, 8 de abril de 2009

Integrar pessoas ao negócio é o novo papel do RH

O profissional da área de Gestão de Pessoas evoluiu. As mudanças na forma de atuar das empresas e nas demandas do mercado nos últimos anos promoveram a evolução do RH., antes ligado à legislação e ao cumprimento de regras para um setor interessado em encontrar talentos, desenvolver pessoas e alavancar mudanças no negócio.
“Hoje, o profissional de RH não pode ficar esperando as necessidades chegarem. É preciso ser mais proativo e, ir atrás das realizações e não esperar que elas aconteçam”, afirma José Vicente Lima, diretor de RH da empresa Mira Transportes. Há 22 anos no mercado de Recursos Humanos, José Vicente acompanhou a evolução do setor e acredita que nunca a gestão de pessoas esteve tão próxima do objetivo principal das empresas como agora.
Ele acredita que é preciso um exercício constante para ver até que ponto as metas das empresas se conciliam com as das pessoas, e quais objetivos são considerados investimentos e não gastos. Segundo ele, o negócio tende a tratar pessoas como recurso adicional contrata o mínimo necessário gastando pouco. Já a gestão de pessoas prega que elas são recursos necessários e têm aspirações, sonhos, necessidades, e é dentre desse pensamento que as empresas precisam trabalhar. “Promover a qualidade de vida das pessoas dentro de um ambiente empresarial que visa a maximização de resultados e redução de custo é nosso grande objetivo”, explica.
Outra mudança notada pelo diretor de RH é a crescente redução de especializações dentro da área. Para ele, cargos como gerente de salários, treinamento, benefícios, de administração de pessoas são mais raros, todas essas funções se concentram em um só profissional, a área de Recursos Humanos tendem a procurar consultorias de recrutamento para encontrar talentos.
O resultado, na opinião de José Vicente, não poderia ser melhor. “Tornamo-nos mais ágeis para atingir as demandas por profissionais. E por outro lado, acaba utilizando que interessa, gestão de pessoas”, completa.

É preciso um exercício constante para ver até que ponto as metas das empresas se conciliam com as das pessoas, e quais objetivos são considerados investimentos e não gastos.

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