quarta-feira, 8 de abril de 2009

O futuro do jornal impresso

A grande pergunta hoje sobre o futuro do jornal impresso é se vai ou não acabar. Com a explosão da internet, em que site de notícias nasceram de todo o modo e tamanho, os setores econômicos começaram a se questionar se valia à pena continuar investindo no jornal impresso. Segundo o professor, Jorge Iyuim doutor em comunicação social. “Mudanças radicais serão feitas para enquadrar o impresso nesta nova era, mas isso não será o final. É o mesmo que aconteceu com a TV e o rádio. O surgimento de um não comprometeu o desenvolvimento do outro”.
Muitas são as vantagens das publicações eletrônicas na web. Os jornais digitais são mais interativos que os seus correspondentes impressos. Os custos de produção e distribuição, geralmente muito elevados nas publicações tradicionais são reduzidos sensivelmente na internet. Os artigos e reportagens podem ser completados com informação adicionais que não teriam espaço nas edições em papel. As notícias podem ser atualizadas várias vezes durante o dia e acessadas instantaneamente por leitores em qualquer lugar do mundo. Além de todas essas vantagens, há também a possibilidade de se implantar serviços especiais, como consulta a banco de dados, arquivos das edições passadas, classificados online, programas de busca e muitos outros.
Porém apostar simplesmente na internet como fonte de informação é apostar no improvável. Primeiro porque não é absolutamente confiável. Segundo e definitivamente porque a garantia do consumo de notícia é dada pela credibilidade e pela ética de quem a apura.
Ao que tudo indica, os jornais impressos não vão desaparecer, pelo menos a médio prazo. Os jornais tradicionais podem conviver sem nenhum problema com as suas versões digitais, através de uma relação de parceria onde um pode auxiliar o outro.

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