Repórter Marcos Zibordi dá palestra sobre rotina jornalística

"Revolucionário no jornalismo é fazer boa matéria"

O jornalista e professor universitário Marcos Zibordi esteve no dia (28) no Centro Universitário Sant´Anna, onde proferiu uma palestra com tema sério mas em clima despojado. Marcos é repórter da revista Caros Amigos e é professor do curso de jornalismo da Universidade Bandeirantes (Uniban). A palestra se baseou na história do jornalista e nos fatos que ocorrem em seu dia a dia.
O repórter iniciou a palestra discorrendo sobre nomenclaturas que, por sua vez são postas como sinônimos para tipos de reportagem.
Criticou em um dos seus comentários o Jornalismo Literário. “Quero mostrar que existe texto autoral e que jornalismo literário é uma grande besteira”, afirma Zibordi. Uma das explicações dadas por Zibordi põe em xeque a suposta equivalência e se dá da seguinte forma, se atribuirmos á literatura a tudo aquilo que for impresso e um pouquinho do campo oral, o que seria jornalismo literário em televisão?
Outra coisa que o jornalista questiona é o que é verdade no campo jornalístico? “Não existe verdade, mas sim ponto de vista”. Em seguida, citou o lead escrita jornalistica que tem com objetivo organizar textual, porém os jornalista da revista Caros Amigos não adota esta forma para escrever suas matérias.
Outro acontecimento levantado por Marcos foi sobre um movimento estudantil, onde um estudante ao ler uma de suas matérias entendeu quando ao invés de quanto e mudou totalmente o sentido da frase. E o deixou irritadíssimo a ponto de responder por e-mail ao estudante.
Questionado, primeiro pela estudante Aline da Silva sobre o posicionamento do jovem revolucionário, Marcos afirma que “Revolucionário no jornalismo é fazer boa matéria”, afirma. E ainda ressalta. “O jornalismo é uma atividade banal”.
“Esta palestro fez com que tirasse algumas dúvidas sobre o curso de jornalismo e as reais dificuldades da profissão”, comentou Talita Ribeiro.
Outra aluna comenta a respeito da perda de leitores do jornal impresso por conta da internet. Zibordi em resposta diz: “A internet é somente um complemento do jornal impresso, pode até diminuir, mas, acabar nunca” diz.
“A entrevista foi esclarecedora e veio em uma hora ótima hora, pois estava com muitas dúvidas se era realmente o curso certo” comentou Sabrina Bolfarine.
Marcos terminou a palestra cantando rap e desejando boa sorte a todos.

A influência de Marcel Duchamp na Arte

As obras de Duchamp influenciou as gerações que o seguiram e foram fundamentais para a tragetória que a arte segui, tornando-se propositiva e questionadora.

O museu de arte Moderna de São Paulo(MAM), abre no próximo dia 28 de março, com 120 peças do artista Francês Marcel Duchamp(1887-1968).Trata-se de sua maior e individual já apresentada na América Latina. Com obras primas como porta-garrafas, Roda de Bicicleta e o Grande Vidro. A exposição traz ítens nunca exibidos no país.
Por muito tempo, grandes artistas alternavam entre obedecer aos parâmetros do mestre italiano Giotto di Bondone(1267-1337) e desafiá-los. Até que surgiu Marcel Duchamp. O conceito que orientou seu trabalho, no entanto é bastante claro. É possível ver como a arte de Duchamp é desprovida de qualquer sentido heróico. Ele não desejava levar arte ás massas nem beleza aoa cotidiano. Estava interessado em pensar com companhia. Ao tirar um objeto comum de seu contexto usual e levá-lo á categoria de arte, ele anunciava ao mundo a habilidade manual do artista já não para definir uma obra. Instalar, portanto, uma roda de bicicleta e passasse a admira-la por seus contornos.
A exposição reproduz a atmosfera do primeiro estúdio de Duchamp. A reconstituição só foi possível por meio de umas poucas fotos tiradas entre 1916 e 1918 por seu amigo. E através da seu trabalha ele questionava o que era obra de arte.

Dúvidas de um divâ

Para mudar, é preciso dar o primeiro passo.

No último dia 02 de março no auditório da Universidade Sant`Anna, o ator e diretor Marcelo Saback reuniu alunos e professores em uma coletiva para divulgar seu mais novo filme Divã. Em uma breve entrevista o autor que por motivo profissionais não pode ficar mais que 15 minutos na coletiva contou ao professor Luciano Fraga cenas do filme que tem como elenco, Reginaldo Gianecchini, José Mayer, Cauã Reymond, Alexandra Richter, Eduardo Lago e Paulo Gustavo.
Divã conta a história de uma mulher de 40 anos, aparentemente bem casada e mãe de dois filhos, que resolve procurar um psicanalista, sem nem mesmo saber a razão disso. Consulta após consulta, Mercedes personagem de Lilian Cabral vê seu mundo se transformar e se descobre uma mulher sedutora e forte, mas sem perder o humor jamais.
"O Divã" foi primeiro um livro de sucesso, mais tarde se transformou em peça de teatro e já tendo Lilian Cabral como protagonista.
Era inevitável que a trama chegasse aos cimenas, um filme dirigido por José Alvarenga Jr. e que estréia no próximo dia 17 nos cimenas de todo o Brasil.

O futuro do jornal impresso

A grande pergunta hoje sobre o futuro do jornal impresso é se vai ou não acabar. Com a explosão da internet, em que site de notícias nasceram de todo o modo e tamanho, os setores econômicos começaram a se questionar se valia à pena continuar investindo no jornal impresso. Segundo o professor, Jorge Iyuim doutor em comunicação social. “Mudanças radicais serão feitas para enquadrar o impresso nesta nova era, mas isso não será o final. É o mesmo que aconteceu com a TV e o rádio. O surgimento de um não comprometeu o desenvolvimento do outro”.
Muitas são as vantagens das publicações eletrônicas na web. Os jornais digitais são mais interativos que os seus correspondentes impressos. Os custos de produção e distribuição, geralmente muito elevados nas publicações tradicionais são reduzidos sensivelmente na internet. Os artigos e reportagens podem ser completados com informação adicionais que não teriam espaço nas edições em papel. As notícias podem ser atualizadas várias vezes durante o dia e acessadas instantaneamente por leitores em qualquer lugar do mundo. Além de todas essas vantagens, há também a possibilidade de se implantar serviços especiais, como consulta a banco de dados, arquivos das edições passadas, classificados online, programas de busca e muitos outros.
Porém apostar simplesmente na internet como fonte de informação é apostar no improvável. Primeiro porque não é absolutamente confiável. Segundo e definitivamente porque a garantia do consumo de notícia é dada pela credibilidade e pela ética de quem a apura.
Ao que tudo indica, os jornais impressos não vão desaparecer, pelo menos a médio prazo. Os jornais tradicionais podem conviver sem nenhum problema com as suas versões digitais, através de uma relação de parceria onde um pode auxiliar o outro.

Má alimentação dos estudantes de São Paulo

No período do vestibular e já no início das aulas os estudantes passam boa parte do dia fora de casa e a falta de tempo faz com que os lanches rápidos, como sanduíches e salgadinhos, além de muito refrigerante sejam os principais alimentos ingeridos ao longo do dia. Mas, o que muitos estudantes não sabem é que uma má alimentação pode prejudicar no desempenho das provas e no aumento do estresse.
Médicos e nutricionistas afirmaram que é possível ter uma alimentação balanceada, rica em frutas, verduras e legumes sem perder tempo. Para a nutricionista Soraia Estima é possível evitar o consumo de alimentos industrializados, por lanches caseiros ou mais saudáveis. “Frutas secas como banana passa, biscoitos integrais, barra de cereais integrais, acompanhados de água de coco ou sucos que podem ser encontrados em lanchonetes e não fazem mal ao organismo”.
A nutricionista também garante que uma boa alimentação ajuda o estudante a ter um melhor desempenho, porque o cérebro que recebe alimentos adequados desempenha atividades de raciocínio e concentração com mais precisão e conta “o acúmulo de gorduras e substâncias tóxicas pode interferir no transporte de oxigênio através de sangue para o cérebro o que dificulta rapidez de raciocínio e poder de concentração”.
Para o Dr. Ioshio Iamaka, clínico geral, além da alimentação o estudante tem que cuidar do estresse, pois pode desencadear problemas de saúde. Durante longos períodos de estresse, como os vividos pelos estudantes o organismo produz mais radicais livres, dos quais são um dos fatores ligados ao envelhecimento precoce e ao desenvolvimento de câncer. Para evitar a produção excessiva de radicais livres é necessário a ingestão maior de alimentos ricos em vitaminas e sais minerais. “O cérebro é um órgão nobre porque comanda o raciocínio e para termos um bom desempenho precisamos cuidar dele e nos alimentar bem”.

Integrar pessoas ao negócio é o novo papel do RH

O profissional da área de Gestão de Pessoas evoluiu. As mudanças na forma de atuar das empresas e nas demandas do mercado nos últimos anos promoveram a evolução do RH., antes ligado à legislação e ao cumprimento de regras para um setor interessado em encontrar talentos, desenvolver pessoas e alavancar mudanças no negócio.
“Hoje, o profissional de RH não pode ficar esperando as necessidades chegarem. É preciso ser mais proativo e, ir atrás das realizações e não esperar que elas aconteçam”, afirma José Vicente Lima, diretor de RH da empresa Mira Transportes. Há 22 anos no mercado de Recursos Humanos, José Vicente acompanhou a evolução do setor e acredita que nunca a gestão de pessoas esteve tão próxima do objetivo principal das empresas como agora.
Ele acredita que é preciso um exercício constante para ver até que ponto as metas das empresas se conciliam com as das pessoas, e quais objetivos são considerados investimentos e não gastos. Segundo ele, o negócio tende a tratar pessoas como recurso adicional contrata o mínimo necessário gastando pouco. Já a gestão de pessoas prega que elas são recursos necessários e têm aspirações, sonhos, necessidades, e é dentre desse pensamento que as empresas precisam trabalhar. “Promover a qualidade de vida das pessoas dentro de um ambiente empresarial que visa a maximização de resultados e redução de custo é nosso grande objetivo”, explica.
Outra mudança notada pelo diretor de RH é a crescente redução de especializações dentro da área. Para ele, cargos como gerente de salários, treinamento, benefícios, de administração de pessoas são mais raros, todas essas funções se concentram em um só profissional, a área de Recursos Humanos tendem a procurar consultorias de recrutamento para encontrar talentos.
O resultado, na opinião de José Vicente, não poderia ser melhor. “Tornamo-nos mais ágeis para atingir as demandas por profissionais. E por outro lado, acaba utilizando que interessa, gestão de pessoas”, completa.

É preciso um exercício constante para ver até que ponto as metas das empresas se conciliam com as das pessoas, e quais objetivos são considerados investimentos e não gastos.

A periferia adota cultura a jovens e adolescentes

Jardim Ângela, bairro periférico na cidade de São Paulo, teve por incentivo de jornalistas criar uma ONG (Organização não Governamental). Papel Jornal para desenvolver diversos processos jornalísticos e a inclusão de jovens na sociedade. O projeto que iniciou no ano de 1999, teve de capacitar jovens do Jardim Ângela a construir um jornal que buscasse entender a periferia da cidade a partir do ponto de vista dos próprios moradores.
Em Entrevista coletiva com a jornalista Roseli Lotesco no Centro Universitário Sant’Anna no dia 31 de maio de 2009 às 19:30. Roseli comenta a exclusão dos jovens na periferia.
Num cenário onde as drogas e o crime era papel “principal”, hoje é invadido pela cultura. Com a ONG papel Jornal, jovens e adolescentes do Jardim Ângela são estimulados a produzir e desenvolver matérias jornalísticas e ressaltar o objeto proposto.
“O projeto iniciou-se com uma primeira turma de 20 jovens de diferentes níveis de formação escolar, desde então, os 150 alunos que passaram pelas oficinas elaboraram projetos gráficos, passando pela reportagem, redação e fotografia”. Comenta.
Com objetivo de incluir o jovem da periferia na sociedade, a ONG papel Jornal ajuda no desenvolvimento da auto-estima do cidadão pobre, seu raciocínio crítico e a capacidade de organização de idéias.